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24 de Abril de 2024
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    Caso Eliza: defesa e promotoria trocam acusações na fase dos debates

    há 11 anos

    Às 14h35 deste sábado, 27 de abril, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues retomou os trabalhos no julgamento de Marcos Aparecido dos Santos, acusado de matar a ex-modelo Eliza Samudio. O julgamento do réu, apontado como executor da ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, começou na última segunda-feira, 22 de abril.

    Após o intervalo para o almoço, começou a fase dos debates, acompanhada por um plenário cheio. A palavra foi dada ao promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro, que falou por uma hora e meia. Durante seu tempo, o Ministério Público relembrou a cronologia do crime e mostrou o registro das ligações telefônicas feitas entre os envolvidos no caso. Ao longo de sua fala, o promotor manuseou diversos volumes do processo e apresentou aos jurados o conteúdo dos autos.

    Às 16h21, a palavra foi dada à defesa, que também teve uma hora e meia para fazer suas considerações sobre o caso. O advogado Ércio Quaresma começou seu tempo de debate apresentando vídeos. Ao longo de sua fala, a defesa afirmou que Marcos Aparecido é inocente, e pediu que os jurados afirmassem que não tinham condições de votar, já que fatos relacionados ao processo correm em procedimentos sigilosos, que não foram apresentados ao Conselho de Sentença.

    Toda a fase dos debates foi marcada pela troca de palavras rudes e de acusações entre a defesa e a acusação.

    Réplica

    A réplica do Ministério Público começou às 18h19. Durante mais uma hora, o promotor contestou várias colocações feitas pela defesa. Henry Wagner leu trechos de vários depoimentos e documentos, defendendo a veracidade dos testemunhos dados na fase de investigação policial e da elaboração do processo. Durante a réplica, também falou o promotor Fábio Reis de Nazareth.

    A tréplica começou às 19h36. Nessa fase, Ércio Quaresma contestou a fala da promotoria. O advogado apresentou um fantoche e pediu que os jurados não se deixassem manipular pelas pretensões de condenação do Ministério Público. O advogado Fernando Magalhães também falou durante a tréplica e questionou a autenticidade dos relatórios que mostraram a localização dos acusados no momento do crime, apontada a partir das ligações telefônicas registradas.

    A fase dos debates foi encerrada às 20h35, momento em que os jurados entraram na sala reservada com a juíza, o promotor de Justiça, a defesa e servidores da Justiça. O veredicto deve ser divulgado nas próximas horas.

    Assessoria de Comunicação Institucional Ascom

    TJMG Unidade Goiás

    (31) 3237-6568

    ascom@tjmg.jus.br

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