Justiça oferece oficina aos pais recém-separados
Renata Caldeira O objetivo da oficina é auxiliar os pais a protegerem crianças e adolescentes dos conflitos da separação e do divórcio
O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejus), da comarca de Belo Horizonte, realiza hoje e amanhã, 23 e 24 de abril, a oficina de parentalidade, direcionada a recém-separados que têm filhos. O objetivo do curso é auxiliar os pais a proteger crianças e adolescentes dos conflitos da separação e do divórcio, além de preservar os papéis parentais e proporcionar aos envolvidos um ambiente acolhedor nesse delicado período de transição. A oficina vai contribuir também para se evitarem os danos da alienação parental.
O projeto faz parte da política de pacificação de conflitos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A oficina será conduzida por instrutores capacitados em mediação de conflitos que receberam treinamento ministrado por especialistas do CNJ em Brasília. Os casais estão recebendo orientações sobre o divórcio e a separação e suas consequências para a família. A oficina acontece antes da mediação para conscientizar os casais sobre a possibilidade de conciliar. Em muitos casos, as pessoas ficam voltadas a realizar o acordo após o curso, enfatiza a juíza coordenadora do Cejus, Lucy Augusta Aznar de Freitas.
As técnicas do Cejus conduzem as oficinas com os pais, homens e mulheres, em dois encontros com duração de três horas cada um. É uma proposta nova, tendo em vista que a Justiça não está querendo resolver as questões somente do ponto de vista processual. Exatamente porque por trás desses processos existem pessoas e famílias, ressalta a mediadora de conflitos Julieta Ribeiro Martins. A técnica Vilma Lúcia Boa Morte concorda e complementa que, com o divórcio, a família não se extingue. A família só muda de configuração, diz.
Juízes de direito e técnicos da área de família do Fórum Lafayette selecionaram processos judiciais que revelaram a dificuldade dos casais em conduzir atitudes positivas com os filhos no período da separação judicial. Para um dos pais presentes no primeiro dia do curso, a mediação passou a ser uma boa alternativa para solucionar a disputa, sem o prolongamento do processo judicial. A mediação foi atrativa. Atitudes prejudiciais aos filhos e disputas podem ser amenizadas a partir de agora, concluiu.
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